Mig, a gente sabe que a moda é cíclica e está cada vez mais rápida. Surgem tendências com estilos de outras décadas e em um piscar de olhos, uma coleção nova, uma nova tendência de beleza e claro, um padrão de corpo para ditar essa nova moda.
A moda e a autoestima
A nossa relação com uma peça de roupa ou até mesmo um acessório podem mudar completamente nosso humor e mexer com a nossa autoestima. Afinal, quem nunca falou que não ia sair mais, já que nada ficava bom, né?! E é justamente sobre isso que eu quero conversar hoje: a nossa relação com a moda e com o que é imposto pela sociedade. #VamosJuntas?
Ao longo dos anos, a moda contribuiu para a criação de um padrão estético de beleza feminina: “afina aqui, sobe ali e, por favor, emagreça”. A magreza extrema nas passarelas e nas capas de revistas eram cada vez mais comum.
Para a nossa sorte, esse cenário tem mudado gradativamente e as mulheres com corpos diversos e com estilos de vida reais começaram a ter espaço na moda, com a sua beleza natural. Que sorte a nossa! <3
Vale lembrar, Mig
Uma das marcas pioneiras e que ganhou destaque mundial na mídia em relação a aceitação e diversidade de corpos veio da Dove.
Em 2004, a empresa realizou uma pesquisa que resultou na campanha “Pela real beleza”. Com mulheres reais, corpos diferentes, padrões estéticos completamente diferentes do que era imposto e vendido como bonito. A partir dessa data, outras marcas começaram a repensar suas estratégias e de lá pra cá, as marcas só vêm crescendo nesse movimento.
A moda ao nosso favor: por mim, por você e por todas as UAUMigs! <3
Sabe aquela história “ninguém solta a mão de ninguém”? É exatamente assim que devemos continuar a nossa caminhada em relação a imposição da moda, do mercado e principalmente dos padrões estéticos do corpo feminino.

Cabe a nós, Mig, continuar com esse momento. A internet e a era digital também alavancaram essa virada de chave, de construção, de criação e principalmente de co-criação. A voz ativa de quem consome, de quem dita tendência, de quem se informa sobre a marca, sobre a peça e principalmente pela imagem da mulher real é o que nos incentiva cada vez mais.
Então, se você está com vontade de usar e abusar daquela roupa que a sociedade dita apenas para corpos padrões, use. Se você está pensando duas vezes em usar o biquíni quando pudermos matar a saudades da praia, use. Aquele acessório que todo mundo vai achar estranho, aquela maquiagem nada básica durante o dia? Também pode!
Termino esse conteúdo incentivando e reforçando sempre: não se prenda a nenhum padrão de beleza, Mig. Sempre faça por você, pelos seus sentimentos e por quem você mais ama: você mesma.
Mig, conta pra mim, você já passou por alguma situação difícil em relação a moda? Eu amo compartilhar as coisas com você! E quero que saiba que estou sempre por aqui, para te ouvir e te incentivar.
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