Se você está pensando em dar aquele up no visual, provavelmente já ouviu falar sobre preenchimentos. Mas hoje vamos focar em um tipo específico: o preenchimento com PMMA. Vamos falar sobre o que é, como funciona e quais são os riscos que você deve ter em mente.
O que é PMMA?
PMMA, ou polimetilmetacrilato, é um material sintético usado em preenchimentos estéticos. Ele é um tipo de plástico biocompatível que tem sido utilizado em várias áreas da medicina há anos, principalmente para corrigir deformidades causadas pela perda de gordura em pessoas com HIV.
Como funciona o preenchimento com PMMA?
No mundo dos preenchimentos, o PMMA é utilizado para corrigir rugas, sulcos profundos e até para aumento de volume em áreas como bumbum e panturrilhas. Funciona assim: o produto é injetado na pele e, ao contrário de outros preenchimentos, o PMMA não é absorvido pelo corpo. Ele permite uma correção da região da pele afetada ou sem uniformidade de forma permanente, pois não é reabsorvida pelo organismo, como o ácido hialurônico ou o colágeno, por exemplo.
Riscos do preenchimento com PMMA
Aqui é onde a gente precisa prestar bastante atenção. Apesar de suas vantagens, o PMMA vem com muitos riscos. Como ele não é absorvível, se houver qualquer problema, como infecção ou rejeição, a remoção pode ser complicada e dolorosa. Além disso, a aplicação incorreta pode resultar em nódulos ou deformidades.
Vale ressaltar que a Sciedade Brasileira de Cirurgia Plástica e Sociedade Brasileira de Dermatologia não recomendam o preenchimento com PMMA para procedimentos estéticos.
PMMA vs. Ácido Hialurônico: Qual a diferença?
Agora, vamos comparar o PMMA com o ácido hialurônico, o queridinho dos preenchimentos.
Duração: O PMMA oferece resultados permanentes, enquanto o ácido hialurônico é absorvido pelo corpo em cerca de 6 a 18 meses.
Reversibilidade: Caso algo dê errado, o ácido hialurônico pode ser dissolvido com uma enzima chamada hialuronidase. Já o PMMA, por ser permanente, requer intervenção cirúrgica para remoção.
Riscos: Ambos têm riscos de infecção e reação inflamatória, mas os problemas com PMMA tendem a ser mais difíceis de resolver devido à sua permanência.
Naturalidade: O ácido hialurônico tende a proporcionar um aspecto mais natural e suave, enquanto o PMMA, se não for bem aplicado, pode resultar em um aspecto mais artificial.
Cuidados e considerações
O PMMA pode ser aquele famoso ditado "o barato sai caro". Diferente dele, o preenchimento com ácido hialurônico não é agressivo e pode ser fácilmente reversível, já que nosso prórpio organismo produz ácido hialurônico. É um pouco mais caro? Sim, mas quando se trata da sua saúde, pode valer muito a pena.
O preenchimento com PMMA pode oferecer resultados duradouros, mas vem com riscos que não podem ser ignorados e que são muito complicados de reverter. Então é bom pensar duas vezes antes de optar pelo PMMA. Busque a orientação de um profissional confiável e responsável e prefira optar por um procedimento menos agressivo para o seu corpo, como com o ácido hialurônico.
E aí, pensou em fazer um preenchimento duradouro? É bom repensar sobre o assunto. Lembre-se que sua saúde deve vir em primeiro lugar e que o barato pode custar seu bem mais precioso: seu corpo e bem-estar.
Se você tem alguma experiência com o PMMA, conte para a gente nos comentários!
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